domingo, 22 de maio de 2011

Liberdade? Não obrigada.


    Ser livre, o que é? É interessante, passo a vida a questionar me de tudo e mais alguma coisa. Tudo o que existe é razão para se transformar numa questão, muito bem alguém me sabe dizer o que é ser-se livre?

     A meu ver, a liberdade é impossível de alcançar, temos constantemente um limite, em tudo. As regras impõem limites, tudo tem limite, e limite é o contrário de liberdade.

  Muito bem, a liberdade tem os seus lados positivos e negativos, diferentes pontos de vista, uma pessoa demasiado negativa vê a liberdade como uma ausência de submissão ou determinação, as mentes positivas vêm a liberdade como uma independência do ser humano, autonomia. 

  Muitos pensam que ao terem certas atitudes estão a ser livres, ERRADO! O ser humano é incapaz de ser livre, pois ao sermos livres é como se estivéssemos perdidos no meio do nada, é como se não existíssemos. Por momentos tentei imaginar o que era ser livre, arrepiei me… Pensem comigo, o primeiro passo para a liberdade seria sermos independentes.

   Tenho 18 anos, poderia ser independente não é? Não, pois ser independente é ter a minha própria casa, o meu emprego, pagar as minhas próprias despesas certas? Mas mesmo assim, eu não seria independente pois dependeria do dinheiro que iria ganhar para me suster! E se não trabalhasse? Até poderia viver numa casa abandonada, mas como me iria alimentar sem dinheiro? Chegaria a um certo ponto que o meu corpo impusesse um limite e imploraria por comida. Como poderia ser livre quando o meu próprio corpo não é?

 Não, percebi que não seria por aí que podia chegar a liberdade, e comecei a imaginar outra situação. Imaginei que estivesse no deserto, no meio do nada, sem planos, sem projectos, sem objectivos, sem preocupações. Admito que a ultima parte até me agradou, mas será que iria sentir me feliz? Sem um objectivo para lutar? Sem algo para me manter viva?

E percebi que não quero ser livre, talvez por ser uma pessoa demasiado negativa, estou contente por ser livre de expressar aquilo que penso, aquilo que sinto, estou contente por  ter a liberdade de lutar pelo que quero, estou contente por ter a liberdade de criar objectivos na vida, estou contente por criar razões para existir.


Liberdade? Não obrigada.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Foda se foda se foda se foda se!



Estou a fazer tudo ao contrario!!!!!! Não consigo controlar nada do que digo ou faço!!! Muito bom Patricia! Continua assim!!!! -.-

domingo, 15 de maio de 2011

Relatório do melhor fim de semana!

Sexta feira: Assistir ao espetáculo de dança, jantar com as melhores amigas, bairro alto, sessão de fotografia até as 4h da manha (domirrrr e acordar as 11h)

Sábado: Tomar pequeno almoço com a melhor amiga de sempre, ficar o resto do dia na cama xD

Domingo: Praia all day com a melhor amiga

Conclusão, se podia viver sem as melhores amigas? Podia, mas não era a mesma coisa... Ly

 

sábado, 14 de maio de 2011

This year

The best ideas
The best friends
The best nights
The best moments
The best day
The best songs
The best laughs
The best confessions
The best pictures
The best films
The best books
The best stories
The best costumes
The best sentences
The best parties
The best clothes
The best people
The best experiences

I love you all

AMEEEEI! *_*

terça-feira, 10 de maio de 2011

02.12.2008 ....

Pensava que era passado, pensava que te tinha apagado do meu mundo, pensava que para mim não passavas de uma simples pessoa, pensava que o tempo curava todas as magoas que existiam, quanto a isso estavam certos, é verdade, já não sito qualquer sentimento de ódio, mas a saudade preenche cada centímetro do meu ser, a vontade de falar contigo aumenta a cada minuto que passa, nada me impede de te falar, mas há uma coisa que ainda não mudou, ainda não cresceste, e isso continua a magoar me, não te vou culpar por isso, mas hoje sinto saudades, sinto falta de tudo que passamos, e hoje admito que me cansei de tentar esquecer-te, não te amo, mas haverá sempre algo dentro de mim que irá pensar em ti com carinho. Está dito.

terça-feira, 3 de maio de 2011

E tu? Sabes o que estás a fazer?



"Eu nunca pus um namorado a frente de uma amizade" Mas tu puseste, é estúpido o facto de eu ainda pensar nisso, não mereces, não vale a pena, mas penso. Porquê? Porque tu eras a minha melhor amiga... Isto não vai durar para sempre, é o lado bom disto tudo :)

sábado, 30 de abril de 2011

Waiting ...

                                             Agora é só esperar que o tempo passe...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

JESSIE J 'NOBODYS PERFECT' ACOUSTIC (BEN MARTINEZ ON GUITAR)


When I'm nervous I have this thing yeah I talk too much
Sometimes I just can't shut the hell up
It's like I need to tell someone anyone who'll listen
And that's where I seem to fuck up, yeah
I forget about the consequences, for a minute there I lose my senses
And in the heat of the moment my mouth's starts going the words start flowing




Onde é que eu estava com a cabeça quando confiei em ti?
Onde é que eu estava com a cabeça quando acreditei no que me dizias?
'Podes sempre contar comigo' onde é que o 'sempre' se foi?
Não me parece que haja algo que possa ser remediado, não vou lutar por uma falsa amizade...




Primeira experiencia *-*


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ovinhos da Páscoa





Já que a Páscoa foi a pouco tempo porque não uma foto dos ovinhos? :P

Amor




     O que é amor? Tem uma definição? Pode-se descrever? Quando sabemos que o que sentimos é amor? O amor tem um fim?
     São apenas meras perguntas que me passam pela cabeça cada vez que penso ‘no amor’, Sou muito nova para falar disto, é o que muitas pessoas dizem. Pois percebi que essas pessoas estão erradas, como muitos sabemos, ‘o amor’ não tem idade.
    ‘O amor’ é um sentimento, muitos não o sentem, outros não o sabem distinguir, alguns o comparam a objectos ou tais coisas chamadas tocáveis. Também há quem chame esse sentimento por ‘fogo’ ou ‘chamas’.
    ‘O amor’ não são apenas vivencias agradáveis e bonitas, ‘o amor’ é um mudo aparte do real, é um mundo inexplorado por muitos, gasto por outros, e inexistente por alguns.
    Quando sabemos que o que sentimos é ‘amor’? Quando queremos proteger, quando nos preocupamos, quando somos capazes de tudo para ver a pessoa amada feliz, quando nos sentimos desiludidos pela pessoa amada, quando nos sentimos magoados, quando sentimos saudades, quando não resistimos, quando apenas de pensar nessa pessoas sorrimos, quando fazemos loucuras e coisas parvas até sem intenção por quem amamos, quando ficamos horas a fio a falar com essa pessoa, quando sentimos aquele frio na barriga, aquela sensação do irreal apenas por estar perto dessa pessoa, quando temos ciúmes, quando nos sentimos revoltados, quando queremos agradar, quando queremos satisfazer.
    Não estou a falar apenas do ‘amor’ erótico, mas sim de todas as formas e maneiras de amar.
    Um verdadeiro ‘amor’ apenas acaba, quando já não existe vida, quando o coração já não bate, é aí que a ‘chama’ apaga. É esse ‘o amor’ do qual estou a falar, daquele amor intenso, daquele amor que poucas vezes sentimos, mas uma vez existente, ou ‘encarnado’ em nós, jamais esquecido.
     Ouvi muitas histórias de amor, esta da qual vou falar foi de um homem de New York, e ele disse ‘ A minha mãe sempre me disse, quando tu encontrares ‘a tal’ no principio vêem os beijinhos, tantos e tantos que nem dá vontade de parar, passado 2 meses só vais querer cuspir, e aí tu pensas, ‘o amor acabou’. Somos nós que construímos o amor, nunca nos devemos acomodar pois aí o ‘amor’ vai passar a ser uma rotina. Quando pensas no ‘amor’ pensa sempre em evoluir, apaixonas-te vais viver com o teu amor de baixo de uma casa pequena, depois vêem os filhos e vão ter que mudar de casa, vêem os netos e vão precisar de uma casa maior. Esse sim é amor, é evoluir’.
    A segunda história da qual vou falar é de uma mulher de Mali ela descreveu ‘o amor’ de uma maneira engraçada mas bastante verdadeira ‘O amor, é como um ovo.  Temos de ser muito cuidadosos com ele pois se o agarrarmos com muita força, corremos o perigo de o esmagar, porém se não o agarrarmos com cuidado ele pode cair e partir-se, o amor é assim é frágil’
    Já que este texto é meu, é claro que não vou falar das experiencias dos outros, já vivi o suficiente para ter alguma noção do que o ‘amor’ pode vir a ser, já amei de corpo e alma, como nunca tinha amado. Mas por enquanto vamos falar daquele amor que é inexplicável, aquele amor que nunca acaba.
   A primeira vivencia de amor que tive não foi, de todo, a melhor. Como qualquer criança, o primeiro sentimento de amor se cria pela pessoa que nos protege, no meu caso, os meus pais. Amo os, mais do que tudo, mais do que ao meu próprio ser, foram eles que me deram a oportunidade de sentir tudo o que a vida nos proporciona, tanto de bom como de mal, ao longo dos anos, fui testemunha da guerra que se erguia entre as pessoas que mais amava, ele estava diariamente a entregar se a um vicio, esse vicio que se tornou um buraco venenoso que diariamente o matava aos poucos, ele tornou se o marido que nenhuma mulher quereria ter, ela o amava, mas estava a matar se por dentro, não precisou de muito tempo para que esse suicídio se transformasse numa tentativa de homicídio, e eu fui obrigada a viver e ser testemunha desse amor mortal alguns anos.
   Um dia a sua coragem falou mais alto, o desespero de uma vida melhor venceu o que ela sentia por ele, e foi se embora, com uma mala que carregava a sua vida na mão e lágrimas nos olhos. Foi como se uma parte do meu corpo estivesse sido arrancada de mim, foi como se tivesse perdido os sentidos. Fiquei com o meu pai, ‘não é assim tão mau’ pensei tentando consolar-me, mal sabia eu que estava a esperar me o pior ano da minha vida, que tudo a partir de aquele momento ia piorar. Ele revelou se um pai irresponsável, que era capaz de usar a própria filha, até a sua saúde, para alimentar o seu vicio.
  E foi ai que eu comecei a crescer, com 10 anos, comecei a perceber que afinal o homem que mais amava, não sentia o mesmo por mim, sua filha, mas sim, sentia amor pelo ser vicio que tinha adquirido durante os últimos anos, foi a segunda desilusão de amor. Durante três anos tentei com todas as minhas forças lutar com uma coisa intocável. Foi ai que consegui perceber como é que a minha mãe se sentia, foi ai que eu consegui perceber como aquilo lhe estava a fazer mal, e comecei a conseguir perdoar aos poucos, o facto de me ter deixado, em busca de uma vida melhor.
   Passados os três anos, ela voltou, e entregou se por completo a uma batalha onde o premio era eu. Eu acredito no amor de mãe, pois ela venceu. Ai eu tive que desistir de lutar, desistir do meu pai, desistir de lutar pela saúde dele, desistir…. ‘Não é a primeira vez, já tive que desistir da minha mãe, vai correr tudo bem’ foi o que pensei ao vê-lo a chorar enquanto me ia embora, mas tinha que ser, pois percebi que aquilo que o matava era mais forte do que a vontade dele, era mais forte do que o amor que sentia por mim, que era mais forte do que qualquer cura possível, e sabia que se ficasse, eu não iria aguentar, e morreria com ele.
 


   Já em Portugal, foi uma experiencia incrível, foi como se tivesse renascido, tinha acabado de entrar na adolescência, é impossível expressar por palavras tudo o que vivi nestes 4 anos. Mas foi aqui, sim durante estes anos que tive a oportunidade de sentir um amor diferente.
  
   O que eu sentia por ele, era lindo, era paixão, era uma chama enorme dentro de mim que crescia com uma velocidade surpreendente a cada dia que passava, ele foi o segundo homem da minha vida, e digo isto com todas as certezas, nunca me tinha sentido tão amada e tão desejada por alguém. Foi o único que me fez realmente feliz, se seria capaz de dar tudo por mim, foi o único em quem confiei com a minha vida, e continua a ser o único que me conhece melhor do que a minha mãe. Amei-o. Um amor que tinha todo o esplendor da palavra, amava os seus defeitos, amava até os momentos mais constrangedores ao seu lado, amava saber que ele não se importava com todos os meus defeitos, nem com o meu passado. Amava-o tanto que tinha medo de o perder todos os segundos da nossa relação, amava-o tanto que fui capaz de coisas impensáveis por ele. Não me arrependo de absolutamente nada. Tudo o que vivi foi essencial para que me tornasse a pessoa que sou hoje.

  Posso dizer que estou feliz, estou satisfeita com a pessoa que me tornei, a vida não é fácil para ninguém, mas a verdade é que agradeço todos os momentos que tive, agradeço os piores momentos que tive, foi graças a eles que aprendi a viver, aprendi a ser forte, aprendi a lidar as situações menos agradáveis. Foram esses momentos que despertaram em mim a vontade de viver e vencer todas as dificuldades que estão para vir e a isso gostaria de chamar, amor pela vida, um outro tipo de ‘amor’ mas de esse amor ainda não posso falar, está em fase de desenvolvimento ahah J